A poesia da vida
Meu coração acordou radiante
E ele era o mesmo de antes
Cheio de traumas e cicatrizes.
Feito água espalhada
Volátil, evaporada,
Expulsa dos chafarizes.
Batia num tom de paz
Que pensei que não ser capaz
Ecoar tão calmo ritmo.
As cruzes ainda existiam
As dores resistiam
Teimosas no meu íntimo.
Mas hoje não falo de dor
O cinza não é minha cor
Não choro esperança perdida.
Quero erguer os meus braços
E num longo e caloroso abraço
Beijar apaixonado minha vida.
O amanhã sempre virá
E o sol iluminará,
Os bons e os ruins.
Se a lágrima chegar
Servirá para regar
As flores dos jardins.
Josué Basílio Oliveira
01/05/97
21.00
Domingo
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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