O abstrato
Serei apenas o abstrato
Um porta retrato
Sem a fotografia?
Que na parede da vida
Restou a moldura esquecida
Sem graça, úmida e fria.
Ou serei um vento fino
Disfarçado de destino
Ditando regras a esmo?
Baralho de cartas marcadas
Aposta em uma única parada
E o perdedor sempre o mesmo.
Palavras jogadas ao vento
Poesia sem fundamento
Cada qual com sua versão
Herdando seu veredicto
De um julgamento maldito
Condenando o coração.
Nessas horas de solidão
De tristeza e emoção
Pintando falso retrato
Na verdade quem serei?
Se nunca me entenderei
Além do meu abstrato!!!
Josué Basílio Oliveira
(23/01/09)
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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