No samba do nosso amor!!!
Quando meus anos ainda eram verdes e poucas mãos
Eram necessárias para contá-los, eu menino,
Nos bailes da vida, sem medo nem desatino,
Dançando com a própria vida, em forma de canção.
Ouvindo esse samba pensei: Porque não?
Vou convidar meu amorzinho para sambar.
Será que ainda tenho no pé o samba, o balançar,
A batida do surdo no mesmo ritmo do coração?
Minha menininha, sem medo, com sua saia rodada,
Entrou na roda e num balanço de se admirar,
Sambou ao meu lado, graciosa como se soubesse flutuar,
Suada, sensual, os cabelos soltos na pele colada.
O sol ainda tão longe de aparecer
E a lua feito um pandeiro sem platinelas.
Foi nossa aquela noite, porta bandeira ela,
Eu orgulhoso mestre sala, embalado no seu balancê.
Mas, como toda noite termina, feito a felicidade,
Como toda vida morre nos braços do sonho,
Ela se foi e com ela meu olhar risonho,
No ritmo do samba no batuque da saudade.
Josué Basílio Oliveira
18/11/2007
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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