Fúria do céu
A cortina branca balançou violentamente
E um vento regado de chuva furioso e intruso
Invadiu meu quarto, meu sonho e inclemente,
Molhou meu corpo inerte, indefeso e confuso.
O céu era rasgado ao meio por elétricas luzes
Parecia que a Armageddon enfim chegara,
Arrastando vidas sepulcros e cruzes,
Mostrando o lado tétrico da sua cara.
Como mensageiro de uma noticia de morte,
Beijou meu rosto assustado com sua água gelada,
Esbofeteando covardemente com sua mão forte,
Bramindo feito uma terrível fera acuada.
E assim eu assisti aquela fúria celeste e sombria
Feito um lamento de anjos a soluçar,
E sem sono, vim registrar a cena nessa poesia,
Essa noite eu não tinha mesmo motivos pra sonhar.
Josué Basílio Oliveira
08/12//10
3.05h
quarta-feira
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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