Testamento
Quando eu desistir de caminhar,
achar que não vale mais pena a vida.
Se ainda puderes me olhar,
antes que terra me cubra comovida.
Olhe pra quem um dia te quis,
desesperado, poeta, louco.
No direito julgado de ser feliz
que comigo morreu pouco a pouco.
Fecharam-se os olhos que nunca perderam o brilho
porque os horizontes o ressuscitavam.
A cada manhã um novo estribilho
da canção que os sonhos cantavam.
Vendo meu corpo inerte, estuprado pela morte,
não chores lágrimas que nunca foram pra mim.
Prefiras que digam o quanto és forte
mesmo na hora dolorosa do meu fim.
Peço-te apenas, colha os meus versos como flores,
coloque-os no meu peito, que vão pra onde eu for.
Onde não viverei mais amores
e nunca mais chorarei por amor.
Josué Basílio Oliveira
02/10/2010
5.48h
Terça-feira
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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