Espera
Cheguei quando a tarde se despedia
E em silencio o crepúsculo a beijava,
Pintando na tela do céu uma linda poesia,
De cores vivas, que com as nuvens se misturavam.
Entrei em nossa casa, atropelando meus passos,
Afinal, jamais a deixaria esperando,
Como é gostoso imaginar seu abraço
E seus lábios suaves meu rosto beijando.
Abri as janelas, as cortinas, o poente iluminou
As paredes azuis do nosso sagrado ninho,
Pedaço de sonho, onde tudo começou.
Um amor tão puro como um toque de carinho.
Mas um silêncio enorme me abraçou,
Feito um fantasma com braços de vento,
Tudo tão frio, vazio sem você aqui ficou,
Tantas imagens e momentos povoando o pensamento.
Debrucei na janela numa espera triste e inútil por ti,
Ouvi as correntes do tempo se arrastando no chão,
Apaguei meu sorriso, fechei a porta e cabisbaixo sai
Ouvindo seu nome nas batidas do meu coração.
Josué Basílio Oliveira
30/09/2009
Quinta feira
21.00h
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JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO
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Os direitos autorais são protegidos
Pela lei nº 9.610/98,
Violá-los é crime estabelecido pelo
Artigo 184 do Código Penal Brasileiro
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