O dia do meu povo.
Todo dia a mesma rotina vem me chamar,
A louca loucura que a tempos eu falo,
Saio em silêncio pra não acordar o galo
E no ponto espero o ônibus a cochilar.
A lua ainda dança com os astros
E o sol sonhando com sua amada ingrata.
Enquanto eu, feito sardinha em lata,
Nem toco o piso do ônibus ou deixo rastro.
Chego ao trabalho cansado e sou obrigado
A ouvir as piadas que meu avô contava ao meu pai
E aquele alarido de vozes que da cabeça não sai.
Se contar minha frustração, alguém fala: ”O coitado”.
E assim vou com meus sonhos na mochila
Que junto com a comida da marmita vão esfriando.
Quem sabe domingo eu vou à praia com a Camila
Assim que eu contar a ela que estamos namorando.
Um beijo do poeta que ama seu povo
E sente suas dores na alma e na pele.
Quisera ter em mim essa luz que o impele,
É lindo sua força, esse eterno começar de novo!
Josué Basílio Oliveira
18/01/10
20.00h
Segunda-feira
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*JOSUÉ... UM AMIGO DE PLANTÃO*
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