Uma mente Brilhante
Certa tarde, quando estava a repousar de um dia cansativo de trabalho em minha cama, pude perceber, o quanto a mente humana é brilhante. O quanto nossos pensamentos são valiosos, e muitas vezes não são aproveitados, pude por alguns segundo viajar, para ver as diferentes habilidades que os indivíduos têm. Assim pude ver um se.
Se os assaltantes usassem a sua mente para que pudessem planejar o sustento e a distribuição de renda, como planejam seus delitos. Assim o governo poderia construir melhorias, ao invés de reforçar a segurança.
Se os infratores nos trânsitos fossem responsáveis e respeitasse o limite e o espaço de cada um. Em pensar que as mães que abandonam os filhos, pudessem crescer junto com eles, e lhe ensinar o caminho certo, o caminho que as próprias e grandiosas mentes iriam adquirir ao passar dos anos.
Pude ver que o mundo poderia ter diferentes ângulos, e também crer que visões poderiam ser usadas em uma instancia de amor e de vida, perante a sociedade.
Algo negrejou os olhos do mundo, uma terrível escuridão se assentou sobre conquistar o espaço próprio.
Em pensar que temos um poder valiosíssimo, que raramente é usado positivamente.
Voltando de minha reflexão liguei a TV, no instante o noticiário contava mais uma triste novela da vida real. Relatava os assaltos, as violências, os delitos que o Brasil e o mundo estavam vivendo. Pude comigo mesmo imaginar o que estaria acontecendo com as pessoas, que prazer tem uma pessoa, quando tira a felicidade da outra, sabendo que por aquele trauma poderia lesionar alguém pro resto de seus dias.
Desliguei a TV, prometi pra mim mesmo que não iria ver mais o noticiário, comecei a ver um mundo maravilhoso dentro de minha própria mente, pude ver, que ela era muito mais valiosa do que qualquer ouro, e me senti orgulhoso por estar fazendo uso positivo dela.
Sentei em minha cama, tirei meu chinelo, peguei um livro para ler.
De repente quando menos esperava, um barulho terrível veio de minha cozinha, ali mesmo em minha cama, só pude esperar, nem me deixaram argumentar nada, tiraram a minha vida como se fosse um cumprimento de boa noite. Por maldade, pois o que mais valia em minha casa, era o respeito e o caráter que eu protegia. O verão acabou comigo naquele instante, e eu nada mais fiz, alem de ter sido vitima de uma realidade cruel, fui mais um de muitos que ainda vão viver na triste realidade que o mundo leva como dias normais...
© Autoria José Roberto França Oliveira 27/03/09
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