Em 1965, o marechal Castello Branco leu no jornal que um de seus irmãos, funcionário da Receita Federal, ganhara em cerimônia pública um automóvel Aero-Willys. Era o agradecimento de sua classe pela ajuda que dera na elaboração de uma lei que organizava a carreira. Paulo Castello Branco, filho do presidente, costumava contar que o marechal telefonou para o irmão, dizendo-lhe que deveria devolver o carro. Ele argumentou que se cada fiscal da Receita tivesse presenteado uma gravata, o valor seria muito maior. Castello interrompeu-o: - Você não entendeu. Afastado do cargo você já está.
Estamos decidindo agora se você vai preso ou não.
Isso aconteceu antes de eu nascer, e até hoje não vi acontecer (nada similar) novamente por nenhum governante e nem tenho esperança que aconteça.