A Camarilla é a maior seita de vampiros, assim como a
mais aberta; teoricamente qualquer vampiro, independentemente
da linhagem, pode requerer sua filiação como
membro. Na verdade, a Camarilla considera que todos os
vampiros são membros de sua seita- queiram ou não.
Os seus fundadores vêem-na como a Grande Sociedade dos
Mortos-vivos e sentem-se ofendidos com qualquer sugestão em contrário.
A principal preocupação da Camarilla é a manutenção
e a preservação da Máscara. A seita foi organizada durante
o século XIV em resposta à influência crescente da
Inquisição. Historicamente, houve muitas tentativas dos
líderes da Camarilla em assegurar mais autoridade sobre os
outros aspectos da existência vampírica. Eles têm fracassado
em todas as tentativas, que terminaram invariavelmente
em carnificina. Os príncipes não toleram qualquer espécie
de interferência no que consideram seus direitos e privilégios
históricos, nem os Matusaléns desejam um competidor
que possa frustrar seus objetivos. Portanto, a Camarilla
permanece uma seita dividida, de influência apenas moderada.
Os anciões que a controlam usam-na como outra forma
de oprimir e manipular os anarquistas.
Acredita-se que os Ventrue desempenharam um papel
essencial na união dos sete clãs fundadores da Camarilla.
Seus esforços e imaginação decerto residem por trás de sua
origem improvável. Embora a Camarilla mantenha-se aberta
a todas as linhagens, seus integrantes representam apenas
um pouco mais que metade dos clãs conhecidos. Apenas
sete dos treze clãs estavam entre seus fundadores, e apenas
esses clãs comparecem regularmente às reuniões do Círculo
Interno. Os indivíduos dos outros clãs podem fazer parte
da Camarilla, mas o mesmo não ocorre a nenhum clã como
um todo.
A Camarilla não reconhece abertamente a existência
dos Antediluvianos. Os relatos sobre eles são ridicularizados.
Segundo a concepção da Camarilla, os antediluvianos
não passam de um mito.
Extraido do livro Vampiro: A MÀSCARA