São de cores refeitas As formas do vai e vem Do amor calado distante Que nunca disse a ninguém Um lugar firme marcado Sempre sim, invés de não. Sentada naquela cadeira Na sala do coração Sentes saudades, persistes. Anos a fio, afora. Na certeza de pra sempre Nunca poder ir embora Ligo, calas, mudo ouves Os lábios tão doces dizendo Saudades que são eternas Saudades doces morrendo E no silêncio dos dias Dos anos que passam depressa Carregam, mas nunca muda. Nosso jogo de uma peça São anos vividos a fio De eterno sentimento Anos que vão e voltam Conservando o momento Tens saudades, quedas mudo. Forte tal doce paixão Saudade do amor eterno Que vive em teu coração.
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