A ALMA SE VESTE DE SAUDADE
Despi minha alma,
E só tu sabes...
A cor que ela é...
E me cobriste...
Com um feixe de luz,
Com que me coloriste...
Assim nos conectamos
Na realidade das metáforas
De nossos desejos...
E neste meio...
Foste e voltaste
À mercê de todos os meus medos...
E tanto me ofertaste
Em símiles de beijos,
Que agora escrevo
Na materialidade, deste meio,
Em que inebriado me cortejas...
Me tomas nos teus braços e me amas
Nesta harmonia de saudade
Onde me completas, e eu te perco...
Ibernise