Ela sempre foi solitária, era como se não se encaixasse em lugar nenhum, como se o mundo seguisse uma lógica que ela não conseguia acompanhar e por mais que ela tentasse constantemente fazer parte de algo, parte dela se preenchia de um vazio e era no silêncio da solidão que ela encontrava conforto. Embora o mundo não á entendesse, ela entendia a felicidade no seu próprio mundo. Uma coisa que aprendi, é que a escrita foi a maneira mais silenciosa que eu encontrei de fazer barulho, porque os livros sempre me devolveram pedaços de mim que perdi, e esse mundo das palavras é a minha forma mais bonita de existir em silêncio, de ser ouvida por dentro, mesmo sem dizer nada pra ninguém.

— .(Escrito dia 24/06/2025, às 18:12).