Bela e talentosa violinista, Pelas ruas ia tocando seu instrumento. De cabelos acobreados e soltos, era uma presença marcante! Fazia doces acordes, aos ouvidos dos passantes...
Entretanto, ninguém parava. Escutavam a doce melodia, Mas de nada para a violinista, isso lhe servia...
Ela queria além do aplauso dos ouvintes, Alguma ajuda financeira. Faltava o dinheiro, dentro de sua carteira.
Em certo momento, cansada e de pescoço doído, Deixo-se cair sobre um bando de madeira na praça. Ao olhar curioso dos que ali estavam, Começou a falar sozinha...
Foi quando percebeu, que algumas pessoas chegaram perto, E o inusitado aconteceu: Puseram-lhe nas mãos, uma grande quantidade de tostões...
Nesse momento, teve então uma epifania: As pessoas se apiedavam do seu desânimo e tristeza, Do que gostavam de sua música, de rara beleza.
E pela noite, saiu a tocar seu violino, Sem saber se no dia seguinte Teria o mesmo destino...
FATIMA ABREU
Obrigada a todas as amigas que visitam!
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