Sou réu de amor
Confesso o meu pecado
Porem não me arrependo desse crime
Que amar alguem e talvez não ser amado
Seja o crime mais gostoso e mais sublime
A confissão por certo não redime
A quem quer continuar culpado
E se eu for,por acaso condenado
Não há razão para que desanime
Pelo contrário,altivo embora fique
Meu coração partido em mil pedaços
Eu quero que a justiça se pratique
Sou réu de amor e julgo-me indefeso !
Pela justiça,entrego-me a teus braços
Pois eternamente quero ficar preso...
J. G. de Araújo Jorge