Eu sempre costumei passar por tudo "sozinha", não totalmente sozinha, com meu caderno de poemas e meus rabiscos entre letras de músicas compostas em momentos nada alegres. Hoje, de tudo, resta somente o que já vivi e o que AINDA sou. Não sou muito, não tenho nada de valor, apenas guardo uma lista de telefone onde tem nomes insignificantes e maravilhados, e os maravilhados são os que eu mais queria dizer o que se passa, onde eu queria estar, com quem está meus pensamentos e onde escondo meus espelhos. Eu não tenho culpa se gosto de ficar sozinha e chorar sozinha, não me culpo por querer guardar tudo pra mim. Romances que viram poesias, são as melhores coisas pra mim, aliás, entre termos. Aumentam meus poemas, diminuem minha confiança, minha felicidade. Não importa, com ou sem, eu irei sorrir. Só não queiram ver o fundo da minha alma, irão se deprimir, com tantos aguçados por um bom choro.
To love somebody the way I love you.