Tu que tens as flores
os campos e jardins
porque corres espavorido
sôfrego e insano
para outros territórios
confins ?
Tu que tens o ar puro
o verde ondulante das colinas
porque deixas morrer a flor
o canto do rouxinol
a borboleta e o pôr-do-Sol ?
Tu...
Corres para quê ?para onde?
tens mesmo aí o carinho
das madrugadas
o Sol nascente que afaga
as cortinas do teu doce
e mágico despertar...
Tu...Não sejas peça ocasional
de mobiliário urbano.
Andas eléctrico
não de eléctrico...
sorves a toda a hora
tóxicos em doses descomunais
inalas poluentes dolentes letais
e rasgas a carne
em ilusões cada vez mais brutais...
e procuras na tua fibra natural
os campos e jardins
porque corres espavorido
sôfrego e insano
para outros territórios
confins ?
Tu que tens o ar puro
o verde ondulante das colinas
porque deixas morrer a flor
o canto do rouxinol
a borboleta e o pôr-do-Sol ?
Tu...
Corres para quê ?para onde?
tens mesmo aí o carinho
das madrugadas
o Sol nascente que afaga
as cortinas do teu doce
e mágico despertar...
Tu...Não sejas peça ocasional
de mobiliário urbano.
Andas eléctrico
não de eléctrico...
sorves a toda a hora
tóxicos em doses descomunais
inalas poluentes dolentes letais
e rasgas a carne
em ilusões cada vez mais brutais...
e procuras na tua fibra natural