MEDO
De onde vêm tantos medos
Que não te permitem, amar?
São decepções do passado
Que bloqueiam teu despertar?
Sabores de amores forjados
São acres em teu paladar
Quantos blefes agora usados
Acusa p’ra se safar
Mordaz, vestido de ácido
Receia o íntimo revelar;
Teme por estar enredado?
Assimile, são tempos idos
Acredite, sem duvidar
Ame, pois faz sentido
©Siomara Reis Teixeira