Às vezes, no silêncio da noite, penso no passado,
São incríveis fantasmas que aparecem do peito cansado,
Eis que você me aparece como amigo,
Enxuga minhas lágrimas, és meu abrigo.
É incrível, mas a distância te deixou mais do meu lado,
Através dos pensamentos que seguem teu olhar antigo,
Que choupana é meu coração! Vive atribulado,
Os amigos entram e saem, mas você continua comigo.
Sinto que é natural simples coração humano,
Sabe reconhecer o valor do outro e comover,
Sem disfarçar, pois o amor nunca é profano.
Amizade: Joia rara, sem preço, não se explica,
Laço que entrelaça de sol a sol e permanece,
Mesmo sendo julgado, no fogo se multiplica.
de Maria Vera Lúcia da Silva Freitas