Cabe a nós decidirmos qual é o papel que exerceremos
no picadeiro:
Um ilusionista, um malabarista,
Um palhaço, um trapezista ou ainda
Um domador de animais.
Posso ser um palhaço e fazer as pessoas rirem.
Seria interessante para a sociedade e útil para meus amigos,
nada mais faria do que produzir graça.
Várias vezes nos comportamos como verdadeiros
palhaços de picadeiro e achamos que
as pessoas não percebem
que nossa conduta é inadequada e inconveniente
com o momento que estamos vivendo
e da forma como estamos nos comportando.
Posso ser um ilusionista
e correr os riscos de acreditar nas minhas próprias ilusões,
deixando assim de entender e aceitar a vida como ela é.
Viver de "ilusões" é a maneira mais fácil
de nunca conseguirmos entender o que realmente
acontece à nossa volta.
Vivemos longe da realidade e distante da verdade.
Posso ser um malabarista
e criar minhas próprias dificuldades e aprender com elas.
O malabarismo nos ajuda a vencermos o nosso dia-a-dia
e a descobrirmos nossas verdadeiras virtudes.
Posso ser um trapezista
e administrar as minhas inseguranças
da melhor maneira
que a vida pode proporcionar.
Quando mudo de um trapézio para o outro estou solto no ar,
preso apenas à minha mente e assim
aprendo que em toda mudança há incerteza.
Aprendo que a vida exige exatamente isso:
desafiar a nossa tranqüilidade e nossa forma confortável
e cômoda de levarmos as coisas nesta vida.
Mudar é quebrarmos
o maior paradigma de nossa existência:
nosso conforto e nossa tranqüilidade.
Mudar é entender a lei da evolução.
Descobrir o que se faz aqui neste planeta e neste
pequeno mundo em que vivemos.
Posso ser um domador e finalmente domar a fera da insegurança
e da incerteza que vive dentro de mim.
Combater os dois animais que habitam em meu ser:
Um lobo e um cordeiro.
Viverá aquele que eu alimentar com os meus pensamentos.
Este é o meu circo, pois posso ser o que quiser.
Cabe a mim decidir o que serei.
E O SEU, JÁ ESTÁ MONTADO?
Você já se descobriu?
É só olhar para o seu interior…
Aprenda que é preciso mudar sempre,
dependendo da circunstância e dependendo da necessidade.
Somos o que alimentamos em nossos pensamentos.
Vivemos conforme o “circo que montamos”.
(Saul Brandalise)
A verdadeira medida do tempo não é o relógio.
A verdadeira medida do tempo se chama esperança.