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Elvis Presley

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A testemunha
Elvis Presley é tão querido que, 30 anos depois de sua morte , verdadeira legião de fãs reluta em aceitar o silêncio definitivo do cantor. O fenômeno pop vendeu milhões de discos e não falta quem diga que o tenha visto andando por aí.

Para o médico patologista mineiro Raul Lamim, o bordão " Elvis não morreu" só pode ser produto do carinho desmedido dos fãs. E há um bom motivo para isso: formado em 1970 pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora ( UFJF ), Lamim não tem dúvida de que o ídolo partiu mesmo para o além. Foi ele quem fez a autópsia do corpo do músico.

Aprovado em concurso promovido pela embaixada norte-americana, Raul era residente sênior em patologia do Baptist Memorial Hospital de Memphis, Tennessee, nos Estados Unidos. Deveria fazer quatro plantões por ano na especialidade. O primeiro foi exatamente em 16 de agosto de 1977, dia em que Elvis morreu, aos 42 anos. " Eram aproximadamente 16 horas. Já estava indo pegar o bipe para assumir o plantão noturno em casa", conta ele. Naquele instante,Lamim percebeu burburinho diferente em um dos acessos ao hospital, vinculado à universidade do estado do Tennessee.

Pensou tratar-se de caso de rotina, até ser comunicado de que Elvis Presley, morador de Memphis desde 1948, havia morrido. " Achei que fosse brincadeira, mas o corpo já estava na mesa de necropsia", lembra. O mineiro , então, entrou em contato com o sataff do hospital. Ele e o médico Thomas Mc Cheney iniciaram os procedimentos.
"Abrimos o corpo completamente e examinamos todos os órgãos", descreve o professor da UFJF e integrante do serviço de Anatomia e Patologia ( SAP ) da Santa Casa de Misericóprdia de Juiz de Fora.


" Ele morreu asfixiado", garante o patologista mineiro. Lamim explica que sinais detectados no corpo o levaram a essa conclusão - entre eles, cianose da cintura para cima e boca entreaberta, com a língua de fora. Elvis Presley foi encontrado com o rosto voltado para o chão sobre o carpete do banheiro da mansão Graceland, atualmente o segundo ponto turístico mais visitado dos Estados Unidos ( atrás apenas da Casa Branca).

Lamim lembra que Elvis usava soníferos e, provavelmente, teria abusado dos remédios. " As drogas para dormir entreagem entre si. Algumas levam a sono profundo", esclarece.
O patologista ressalva que o músico viajou mais de nove meses seguidos em turnê." Segundo consta, ele estava cansado e deprimido ( ...).Já estava doente e chegou a ser hospitalizado em 1973, 1975 e 1977 ".

O doutor Lamim condena qualquer especulação que atribua a morte do cantor pelo uso de drogas ilícitas. " Ele nunca fez uso desse tipo de drogas.Vi os registros médicos".

Lamim é citado quatro vezes no polêmico The Death of Elvis Presley - What really happened ( A morte de Elvis Presley- O que realmente aconteceu), lançado em 1991 pelos jornalistas norte-americanos Charles Thompson e James Cole. Os autores levantam várias hipóteses para o " misterioso" desaparecimento do cantor. Especulam que ele esteja vivo em qualquer lugar e beneficiado pela lei de proteção a testemunhas.O professor da UFJF tem várias restrições ao livro, que classifica de sensacionalista ." Inventaram que havia mais um médico mas apenas dois fizeram a necropsia", salienta.

Autor do texto: Ricardo Bechini
Fonte: Jornal Estado de Minas de 2 de janeiro de 2008, Caderno Cultura, pag 5.

Mais informações , acesse o link abaixo

jornal.crmmg.org.br/mai06/13_elvis.php


CARLOS




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