Tempo de lembrar da fé que se renova...
Tempo de pensar num Homem que veio para nos mostrar que é possível renascermos para uma nova vida.
Mas é engraçado como o povo não quer entender isso mesmo...
Preferindo apenas repetir-se, nunca se permitindo uma transformação.
Não se dando o milagre de desabrochar em uma nova criatura...
Não querem entender que o verdadeiro amor divino não se encontra necessariamente em endereços, mas em corações...
É, o povo parece não querer entender...
E apegados à costumes e convenções, seguem se esvaziando...
De todo fôlego do espírito.
Porque a fonte de toda vida, paz e luz...
É andarilha, é peregrina, é descamisada, é expatriada...
Feito Aquele Homem...
Aquele, que o povo não está muito a fim de entender...
Fazer o quê?
Aquele que se dizia todo amor...
E o amor é livre, e liberdade traz.
Não faz discípulos, faz irmãos.
Não faz prosélitos, faz irmãos.
Não faz número, faz irmãos.
Não faz seguidores, faz irmãos.
E o povo não está nem aí pra entender, tudo bem...
Mas a gente pode lamentar não pode?
Pode lamentar por quem põe cabresto no amor...
Que ousa decidir quem ele abraça, ou não...
Que insiste em lhe impor um preço.
Um dono...
Que diz saber-lhe as pretensões...
Mas amor não pretende coisa nenhuma!
Nem suporta "segundas intenções"...
O amor só irmana.
O amor, só, claramente, ama.
Como amou tanto Aquele da cruz...
Aquele, que mais uma vez, mais um ano...
Dá o mesmo recado: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei..."
"E por cada um, me entreguei."
Entreguem-se uns aos outros.
Amem-se.
É Páscoa. De novo.
Será que o povo vai entender?
Gi Stadnicki. Emoticon heart