Quanto tempo passamos em busca da felicidade, e ela ali, quietinha, na espera?
Ela quer se exibir, e faz, bem diante dos nossos olhos, nós é que não percebemos, ou talvez sim?
Será que já fomos apresentadas?
Diversas vezes, eu mesma respondo.
Sei é que temos o traiçoeiro costume de idealizar nosso modelo de Felicidade no Outro, bastam algumas flores, velas, jantares, promessas [...] e ponto, estamos de braços abertos para receber aquele "amor travesso", passageiro como todos os amores, como nuvem, como o tempo.
O fato é que nos deixamos envolver e acabamos caindo nas armadilhas, algumas, por vontade própria, sabemos os riscos, mais insistimos mesmo assim.
Nós acreditamos, nos entregamos e algumas vezes até nos anulamos de gostos, de lugares, de pessoas, de nós mesmos para viver o Outro, a vida dele.
Essa foi a minha, a tua escolha, nossa experiência para não mais repetir.
Somos Um e não Dois em Um como pensamos quando estamos encantados, apaixonados. Isso não existe, metade da laranja... não, somos a laranja inteira e o Outro também deve vir assim pra nós, completo, e não retalhado... não há tempo para consertos.
Eu inteira + Você completo = dois apaixonados independentes e prontos, mesmo quando sozinhos.
Eles se amam, muito, mas isso não significa depositar todas as fichas da sua felicidade nas mãos do Outro, além de nem sempre ser recíproco, eu não recomendo.
Quando se tem coragem de enxergar nitidamente, de colocar as lentes de aumento para o que acontece ao nosso redor, você percebe que ninguém é responsável pela sua felicidade além de você mesmo.
E o meu desejo, é que possamos ter esse "encontro" (felicidade e eu, sozinhas) o quanto antes.
Desejo o mesmo pra você!