Ah! O Amor
Sou louco...
Ah! Como sou louco!
Por este verso quase criminoso
Que deixa como cúmplice
A natureza pelo zodíaco viver,
Ora me encanta como um saltimbanco,
Ora me canta feito viola enluarada!
É mágico...
Ah! Mágico além do pensar
Quando se mostra em galáxias
Tenras, sensuais cometendo
Em cada beijo um delito de paz,
Em cada êxtase um “Q”, de paixão!
Sou doido...
Ah! Como sou doido!
Por este avesso quase bandido
Abrindo vivas feridas pelo coração
Culpando a alma por sua chegada,
Ora me faz crepúsculo ardente,
Ora me faz aurora de suaves estribilhos!
É saudade...
Ah! Saudade além do renascer
Imprimindo dores, imagens,
Lágrimas escorrendo pelos poros,
Em cada gemido um pecado mortal,
Em cada silêncio uma palavra de amor!
Auber Fioravante Júnior